O Aborto É Um Homicídio
Andrzej Stanislaw Budzinski
Para começar, gostaria de vos contar um episódio da vida de um meu amigo, sucedido mais ou menos há 40 anos. Éramos jovens, podíamos ter por aí 18 anos. O meu amigo tinha uma amiga, digamos uma namorada. Dele sabia tantas coisas como acontece entre os amigos. Com esta namorada tinha umas relações sexuais. Um dia veio ao meu encontro para confidenciar-me que a sua namorada tinha ficado grávida e ele não sabia o que fazer. Lembro-me disso como se fosse hoje, estava desesperado! Contudo no fim, raciocinando um pouco, resolveu que a melhor solução era de falar com os seus progenitores e da namorada. E assim o fez. Fatalidade, o pai da sua namorada era ginecólogo...
Na Itália infelizmente existe a lei que permite abortar legalmente. Desta forma o estado toma sob a sua protecção o homicídio dos inocentes. A câmara dos deputados e o senado da República Italiana aprovaram a lei de aborto. O presidente da república1 promulga a seguinte lei desde 22 de Maio de 1978 n.1942. A vergonhosa lei começa assim, de forma que pareça a lei da vida e não da morte: “Artigo 1. O estado garante o direito à procriação consciente e responsável, reconhece o valor social da maternidade e tutela a vida humana a partir do seu início”3. Absurdo dos absurdos! A lei que se contradiz só por si – tutela a vida humana a partir do seu início – e permite ao mesmo tempo matar acabar com a vida dos inocentes. O dia 22 de Maio de 1978 é dia da vergonha! Itália tornou-se o país da morte!
Andrzej Stanislaw Budzinski
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Titolo
Andrzej Stanislaw Budzinski
O aborto é um homicídio
Traduzido por Adérito Francisco Huó
© 2019 Andrzej Stanislaw Budzinski
Primeira edição 2019
Capa: Andrzej Stanislaw Budziński
https://www.traduzionelibri.it/default.asp
Verona 2019
Introdução
Para começar, gostaria de vos contar um episódio da vida de um meu amigo, sucedido mais ou menos há 40 anos. Éramos jovens, podíamos ter por aí 18 anos. O meu amigo tinha uma amiga, digamos uma namorada. Dele sabia tantas coisas como acontece entre os amigos. Com esta namorada tinha umas relações sexuais. Um dia veio ao meu encontro para confidenciar-me que a sua namorada tinha ficado grávida e ele não sabia o que fazer. Lembro-me disso como se fosse hoje, estava desesperado! Contudo no fim, raciocinando um pouco, resolveu que a melhor solução era de falar com os seus progenitores e da namorada. E assim o fez. Fatalidade, o pai da sua namorada era ginecólogo e pairava voz que fazia abortos
(naquela época o aborto provocado era proibido na Polónia). Os progenitores de ambos decidiram em proceder para o aborto, diziam, para o bem dos seus filhos. Parecia a melhor solução, como se diz, «para não arruinar o futuro deles ». Parecia que o meu amigo e a sua namorada tivessem ficado contentes porque tinham encontrado a solução para o problema, «para o bem deles ».
A coisa mais trágica de tudo isto era que próprio o pai da rapariga deveria praticar o aborto (que na verdade era um homicídio). Não obstante que fosse muito jovem, a coisa para mim estava bem clara e aterrorizadora: como pode um pai fazer abortar a própria filha? Para mim tratava-se de uma coisa inaceitável! Todavia, eles procederam com o aborto, como tinha-se decidido. No início sentiam-se como aliviados de um peso. Pareciam felizes. Tinham resolvido o problema deles. Pouco tempo depois, porém, o meu amigo e a sua namorada começaram a drogar-se. Por fim separaram-se. Tentem imaginar o fim da história? A ex namorada do meu amigo suicidou-se!
Não conheço bem os motivos pelos quais levaram-na a fazer. Mas não é tão difícil para adivinhar. Certamente o aborto sofrido tinha influenciado sobremaneira a sua decisão. Os progenitores quiseram salvaguardar o seu futuro! Eis aqui, o seu futuro! Eis o seu bem! Eis a salvação! A morte!
Alguns dias depois da sua morte, o meu povoado ficou assolado pela notícia porque a rapariga tinha escrito uma carta, antes de suicidar-se. Eu não a li por acaso, e portanto posso apenas referir o que me contaram.
O texto dizia mais ou menos como:
«Depois do aborto não consegui mais encontrar a paz. Refugiei-me na droga, mas também isto não me deu por acaso paz. No fim não estava mais em condições de gerir a dor causada pelo aborto. Estava convencida que o aborto teria resolvido todos os meus problemas, pelo contrário levou-me à morte. Vos Peço nunca façam o que eu fiz, porque o aborto é ao mesmo tempo um homicídio e um suicídio! »
Morte leva à morte! É este testemunho que gostaria de afrontar o assunto «O aborto é um homicídio »
. Quando a minha mulher teve conhecimento da história dos dois namorados, a julgou insensata e dolorosa.
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